Associação Filarmónica da Nazaré realizou Almoço-Convivio no passado sábado.
Banda da Associaçao Filarmónica da Nazaré realizou almoço convívio e homenageou o seu maestro José Maria Pequicho
Reportagem de Bruno Paparrola.
A Associação Filarmónica da Nazaré, (AFN), realizou no dia
de ontem (29 de Setembro), um almoço convívio na Escola Básica do 1ºCiclo do Sitio
da Nazaré. Este estabelecimento de ensino local é onde a Banda da (AFN) ensaia.
Este almoço teve também como objectivo uma homenagem ao Maestro José Maria
Pequicho.
Quiebros e
Chicuelinas – Que significado tem para si esta homenagem que Associação
Filarmónica da Nazaré lhe prestou?
Quiebros e Chicuelinas – Que balanço da sua temporada, que parece ter “renascido” para a ribalta da tauromaquia nacional?
Marco José - O balanço é positivo, o “renascimento” não existe, quer dizer trabalho dia a dia sou profissional de toureio à 17 anos, eu é que ensino e preparo a minha quadra de cavalos, estou a terminar o meu curso de veterinário, as coisas não são fáceis de conciliar uma pessoa com a família, o curso e a actividade tauromáquica é um bocado complicado.
Penso que neste momento reúno uma quadra de cavalos que me
satisfaz pessoalmente e que me deixa praticar o toureio que eu sinto, e chegar se
calhar como as pessoas me caracterizam com mais raça e mais alegria às bancadas
para dar mais emoção, penso que tem sido aí todo este sacrifício que tenho
feito dia a dia de montar os meus cavalos e reunindo todo um conjunto de infra
estruturas, para que eu possa depois usufruir que é o que está acontecer agora atingindo
a maturidade e estando a usufruir.
M.J. – Alcancei triunfos bastante importantes, mesmo as corridas que não são os triunfos que nos satisfaçam pessoalmente são sempre corridas que nos marcam e são filmadas para que possamos corrigir de certa forma e analisar o que menos bem correu. A corrida da Nazaré, penso que “apanhei” um toiro com umas características complicadas, numa praça tão carismática como a da Nazaré e uma praça com um redondel tão pequeno, penso que foi um toiro que foi preciso ter um conhecimento e ter a cabeça a funcionar.
Q.C.- Que opinião tem sobre esta iniciativa da Associação Filarmónica da Nazaré?
M.J. – Olhe quando me foi feito o convite, na corrida em que actuei na Nazaré, vieram-me fazer um convite para estar hoje aqui presente e eu disse logo que sim não sabendo que iria tourear amanhã (hoje), acho muito importante o convívio e penso que a Associação Filarmónica da Nazaré faz falta à sua terra, à Praça de Toiros da Nazaré e à tauromaquia. É importante perante a sociedade que nós temos hoje, e sendo uma banda que tem muitos jovens e estão ocupados, vejo pelo seu maestro e com o dinamismo que a direcção tem em fomentar e entreter todos estes jovens, porque penso nesta sociedade os jovens vão crescer e amadurecer, tocando música e assistindo a um espectáculo de grande cultura em Portugal como é a tauromaquia, e assim vão tomando a sua responsabilidade porquê têm horários para irem aos ensaios da banda, de representar a banda.
Estivemos também à conversa com a Presidente da Associação
Filarmónica da Nazaré, Elísia Soares.
Quiebros e
Chicuelinas.- Que balanço faz da temporada da Banda da Associação Filarmónica
da Nazaré?
E.S.- Isto foi mais um almoço de amigos, a homenagem ao maestro José Maria Pequicho já estava prevista há algum tempo e estávamos para prestar esta homenagem no 1ºConcerto Tauromáquico que realizámos no passado dia 21 de Abril no Teatro Chaby Pinheiro, mas achámos que era muito cedo e esta direcção precisava de trabalhar um pouco mais para chegarmos ao dia de hoje para prestarmos esta homenagem ao nosso maestro.
Fotos:D.R. e Joaquim José Paparrola (Quiebros e Chicuelinas).
Este evento contou com a presença dos músicos e seus
familiares, como algumas pessoas importantes da Nazaré e também da presença do
cavaleiro caldense Marco José que falou ao blog tauromáquico “Quiebros e
Chicuelinas” na reportagem mais á frente. Primeiro falou o Maestro José Maria
Pequicho (na foto).
José Maria Pequicho
– Não esperava isto, mas quero dizer que é um enorme orgulho, estou bastante
contente e sensibilizado, tinham-me convidado para o almoço convívio e foi uma
surpresa bastante agradável. Qualquer pessoa que seja homenageada desta forma fica
totalmente satisfeita, é bom saber que às pessoas que gostam do nosso trabalho
outras não e não podemos agradar a toda a gente.
Q.C. – É para
continuar como Maestro desta banda?
J.M.P. – Vou
tentar, tenho tido alguns problemas de foro familiar, mas penso que vou
continuar e enquanto puder estarei sempre disponível para ajudar a Associação
Filarmónica da Nazaré.
O cavaleiro tauromáquico Marco José, também falou ao nosso
blog sobre a sua temporada e iniciativa levada a cabo da Associação Filarmónica
da Nazaré.
Quiebros e Chicuelinas – Que balanço da sua temporada, que parece ter “renascido” para a ribalta da tauromaquia nacional?
Marco José - O balanço é positivo, o “renascimento” não existe, quer dizer trabalho dia a dia sou profissional de toureio à 17 anos, eu é que ensino e preparo a minha quadra de cavalos, estou a terminar o meu curso de veterinário, as coisas não são fáceis de conciliar uma pessoa com a família, o curso e a actividade tauromáquica é um bocado complicado.
Q.C. – Quais os
maiores triunfos que alcançou nesta temporada?
M.J. – Alcancei triunfos bastante importantes, mesmo as corridas que não são os triunfos que nos satisfaçam pessoalmente são sempre corridas que nos marcam e são filmadas para que possamos corrigir de certa forma e analisar o que menos bem correu. A corrida da Nazaré, penso que “apanhei” um toiro com umas características complicadas, numa praça tão carismática como a da Nazaré e uma praça com um redondel tão pequeno, penso que foi um toiro que foi preciso ter um conhecimento e ter a cabeça a funcionar.
Costumo dizer que há “três animais”, um racional e dois
irracionais dentro de uma praça de toiros, e há que conciliar e harmonizar,
todo um movimento numa lide para que possamos transmitir e agradar aos
espectadores e aficionados que estão presentes nas corridas de toiros, a corrida
da Nazaré, duas nas Caldas da Rainha, na Póvoa de Varzim, há 4 ou 5 corridas que
este ano me marcaram pela positiva.
Q.C.- Que opinião tem sobre esta iniciativa da Associação Filarmónica da Nazaré?
M.J. – Olhe quando me foi feito o convite, na corrida em que actuei na Nazaré, vieram-me fazer um convite para estar hoje aqui presente e eu disse logo que sim não sabendo que iria tourear amanhã (hoje), acho muito importante o convívio e penso que a Associação Filarmónica da Nazaré faz falta à sua terra, à Praça de Toiros da Nazaré e à tauromaquia. É importante perante a sociedade que nós temos hoje, e sendo uma banda que tem muitos jovens e estão ocupados, vejo pelo seu maestro e com o dinamismo que a direcção tem em fomentar e entreter todos estes jovens, porque penso nesta sociedade os jovens vão crescer e amadurecer, tocando música e assistindo a um espectáculo de grande cultura em Portugal como é a tauromaquia, e assim vão tomando a sua responsabilidade porquê têm horários para irem aos ensaios da banda, de representar a banda.
Acho que a homenagem que hoje prestaram ao maestro José
Maria Pequicho, é digna e foi no tempo certo e na hora certa, uma pessoa que
tem dificuldades inerentes da vida, da idade e da sociedade, luta na vida para
ensinar música aos mais jovens. Foi uma homenagem muito bonita que prestaram ao maestro.
Q.C.- Dá por
terminada a sua temporada ou tem mais algumas corridas onde actuar?
M.J. – Olhe,
toureio amanhã (ontem) em Póvoa de São Miguel, depois dia 1 Novembro no
Cartaxo.
Elísia Soares –
Faço um balanço positivo, também devido aos contactos que conseguimos arranjar
para que num futuro próximo possamos actuar em mais praças de toiros, penso que
esta ida ao Campo Pequeno na passada quinta- feira foi uma mais-valia para a
esta banda, visto que havia algumas pessoas que não nos conheciam e pensavam
que nós éramos músicos profissionais, houve um feedback positivo da parte de
algumas pessoas ligadas à tauromaquia que gostaram que nos ver actuar no Campo
Pequeno.
Q.C. – Em relação a
esta iniciativa da (AFN), e a homenagem ao maestro José Maria Pequicho, que
opinião tem sobre este almoço convívio que contou com figuras ligadas à
tauromaquia e de outras vertentes da cultura?
E.S.- Isto foi mais um almoço de amigos, a homenagem ao maestro José Maria Pequicho já estava prevista há algum tempo e estávamos para prestar esta homenagem no 1ºConcerto Tauromáquico que realizámos no passado dia 21 de Abril no Teatro Chaby Pinheiro, mas achámos que era muito cedo e esta direcção precisava de trabalhar um pouco mais para chegarmos ao dia de hoje para prestarmos esta homenagem ao nosso maestro.
Penso que a homenagem deveria ser feita num dia importante,
num almoço convívio que reuniu todo o pessoal da banda e não só, julgo que os
miúdos estão contentes e correu muito bem. Julgo que foi um bom final de temporada
tauromáquica para nós, porque agora a banda vai começar a entrar numa época de
procissões, a partir de agora é para esquecer a tauromaquia pelo menos até
Abril.
Q.C. – Qual sensação
de ver a Banda da Associação Filarmónica da Nazaré em actuar na primeira praça
do país (Campo Pequeno)?
E.S. – Foi uma
sensação muito boa, os miúdos ficaram radiantes com a adrenalina de actuar numa
Praça de Toiros como é o caso da Monumental do Campo Pequeno, foi um bonito momento na
vida da banda.
Fotos:D.R. e Joaquim José Paparrola (Quiebros e Chicuelinas).
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