Tauromaquia: Na abertura da temporada na Nazaré e com uma boa casa só faltou mais nobreza nos toiros.
Moura mostra maestria,
Fernandes muita irreverência, Branco passou no teste.
Na forcadagem a noite foi de muita competição com algumas
pegas de bom registo
Reportagem de Bruno Paparrola e Joaquim José Paparrola. (Quiebros e Chicuelinas).
Perante uma boa adesão de público a Praça de Toiros do Sitio da Nazaré inaugurou no passado dia 21 de Julho a sua temporada tauromáquica com um cartel de peso composto pelos cavaleiros: João Moura, Rui Fernandes e o cavaleiro praticante João Maria Branco.
Teve uma lide bastante positiva a sua primeira, cravando dois bons ferros compridos em sorte frontal.
Nos curtos exibiu um toureio frontal de emoção que empolgou as bancadas, João Maria Branco não se atemorizou deixou-se ver e pisou terrenos de compromisso para deixar meritórios ferros curtos, perante um toiro que transmitia na hora da reunião.
Reportagem de Bruno Paparrola e Joaquim José Paparrola. (Quiebros e Chicuelinas).
Perante uma boa adesão de público a Praça de Toiros do Sitio da Nazaré inaugurou no passado dia 21 de Julho a sua temporada tauromáquica com um cartel de peso composto pelos cavaleiros: João Moura, Rui Fernandes e o cavaleiro praticante João Maria Branco.
Pegaram os seis toiros da ganadaria portuguesa de Santa
Maria, os grupos de Forcados Amadores de Alcochete e Aposento da Moita,
capitaneados respectivamente pelos cabos Vasco Pinto e Tiago Ribeiro.
Moura cumpriu a
preceito.
Abriu praça o cavaleiro João Moura, que não teve uma lide
muito fácil devido à pouca investida do toiro que teve pela frente.
Nos compridos esteve bem, cravando dois bem medidos à tira,
tendo na sua segunda parte da lide tido algumas dificuldades em cravar ferros
de emoção visto que o toiro não transmitia no momento da reunião, Moura teve de
lhe pisar bem os terrenos para deixar as bandarilhas curtas.
O que não pôs o toiro pôs o cavaleiro, não virando a cara a
luta tentando ter uma lide de nível, Moura acabou por ter uma boa actuação.
Culminou a sua actuação com três bons ferros de palmo
montado no cavalo “Mancha Branca”.
No seu segundo impôs a sua maestria efectuando um toureio
sublime, perante um exemplar com nobres investidas e que permitiu ao cavaleiro
de Monforte uma boa prestação, colocando bem o toiro nos terrenos adequados
para deixar com classe bons ferros curtos que agradaram aos aficionados
presentes na castiça praça nazarena.
Fernandes cambiou em
grande estilo.
A segunda lide da noite esteve a cargo do cavaleiro Rui
Fernandes, que teve uma excelente prestação perante um toiro que serviu na
perfeição para o toureio cambiado que o cavaleiro da Charneca da Caparica viria
a executar.
Nos compridos cravou um bom primeiro ferro em sorte frontal
dando vantagens ao toiro, nos curtos teve uma actuação redonda.
Primeiro com o “Quiebro” cravou três bandarilhas curtas (de
boa nota) com ligeira batida ao pitón contrário, tendo depois sacado ainda o
cavalo “Alcochete” com o qual cravou um excelente ferro a quiebro com o toiro junto às tábuas a arrancar-se e Rui Fernandes a
cambiar na cara do seu oponente cravando um ferro curto de grande nota, pondo
em autêntico alvoroço os aficionados que marcaram presença na primeira corrida
temporada na Nazaré.
No seu segundo toiro, Rui Fernandes esteve regular, frente a
um exemplar que não investia no momento das reuniões tendo o cavaleiro que
medir bem os quarteios para deixar a ferragem da ordem.
Ainda recorreu ao cavalo baio “Único” adornando-se com um
bonito balanceo, arrancando depois de
frente para deixar mais um ferro, recorrendo ainda ao cavalo “Bairro Alto” para
deixar um par de bandarilhas algo traseiro.
João, foi “Branco e
verdadeiro nas suas lides”.
Debutava na Praça de Toiros do Sitio da Nazaré o cavaleiro
praticante João Maria, que tinha triunfado na corrida televisionada no passado
dia 29 de Junho na Arena D’Évora.
Teve uma lide bastante positiva a sua primeira, cravando dois bons ferros compridos em sorte frontal.
Nos curtos exibiu um toureio frontal de emoção que empolgou as bancadas, João Maria Branco não se atemorizou deixou-se ver e pisou terrenos de compromisso para deixar meritórios ferros curtos, perante um toiro que transmitia na hora da reunião.
Boa prestação de João Maria Branco, a sua primeira na
Nazaré.
No seu segundo teve um toiro manso que só o quis “agarrar”
no momento das reuniões daí ter consentido alguns toques e alguma ferragem a
não ficar no toiro.
Apesar disso, João Maria Branco deixou boa imagem na Nazaré
depois de uma primeira actuação de muita de verdade e emoção.
Continuou a sua lide no seu conceito frontal deixando alguns
ferros de boa nota, mas a mansidão deste toiro a não permitir o triunfo ao
cavaleiro de Estremoz que se adiantava no momento da viagem do cavaleiro.
Forcadagem mostrou
valor
No que diz respeito à forcadagem, a primeira pega da noite
esteve a cargo de Joaquim Quintela do Grupo de Forcados Amadores de Alcochete,
que executou uma pega à córnea que foi consumada à primeira tentativa. A
segunda pega da noite esteve a cargo do forcado do Grupo de Aposento da Moita,
Pedro Brito de Sousa que se fechou bem à córnea e à primeira tentativa.
A terceira pega da noite foi executada pelo forcado Diogo
Timóteo do Grupo de Forcados Amadores de Alcochete, tendo-se fechado à córnea à
segunda tentativa.
A quarta pega da noite foi executada pelo forcado Diogo
Gomes do Aposento da Moita, tendo fechado à córnea ao primeiro intento.
A penúltima pega da noite foi consumada pelo forcado dos
Amadores de Alcochete, Bruno Pardal que se fechou bem à barbela, à primeira
tentativa.
A última pega da noite foi consumada por Nuno Carvalho do
Aposento da Moita, fechando-se muito bem à barbela, à primeira tentativa.
Abrilhantou a corrida a extraordinária banda da Associação
Filarmónica da Nazaré, que tinha actuado na Póvoa de Varzim dois dias antes.
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