"Duelo Ibérico acerca do Toureio" por Rui Lavrador.
O
moderador do grupo do Facebook “Festividades Taurinas”, Rui Lavrador, escreveu
um artigo de opinião para o nosso blog tauromáquico “Quiebros e Chicuelinas”,
onde fala sobre o estado do toureio tanto a cavalo como apeado em Portugal e em
Espanha.
"DUELO
IBÉRICO ACERCA DO TOUREIO".
Temos assistido nos últimos tempos a uma espécie de guerra entre portugueses e espanhóis para ver quem lidera no toureio.
Comecemos pelo toureio a cavalo:
Quanto a mim trata-se de um guerra sem pés nem cabeça, porque o toureio à portuguesa é diferente do rejoneio espanhol, mas como nós portugueses achamos sempre que somos os maiores em tudo entramos nestas guerras que em nada beneficiam a festa brava e apenas serve para fazer rir os anti-taurinos.
Se fôssemos um povo inteligente, aprenderíamos a desfrutar dos dois tipos de toureio, dos muitos e bons cavaleiros portugueses e dos mais destacados rejoneadores espanhóis com especial destaque para Pablo Hermoso de Mendoza, Diego Ventura, Andy Cartagena e Leonardo Hernández, e com isto a demonstrar que acima de tudo gostamos de toureio, seja ele à portuguesa ou à espanhola, em vez de assobiarmos os rejoneadores espanhóis que visitam Portugal como foi o caso de Diego Ventura (que até é português) e de Andy Cartagena que apesar de muitos aplausos, também ouviu assobios no passado dia 19 de Julho na praça de touros do Campo Pequeno.
Os espanhóis aprenderam a admirar e a respeitar nomes como João Moura, que revolucionou o toureio a cavalo há mais de 30 anos e mais recentemente passou a respeitar nomes como os de Rui Fernandes, João Moura Jr. e João Moura Caetano.
No toureio apeado, sem dúvida que os espanhóis dominam pois em Portugal e passados tantos anos Victor Mendes continua a ser o número 1, Pedrito de Portugal não toureia, infelizmente porque se o fizesse seria primeiríssima figura a nível mundial e depois existe Luís Vital “Procuna” e António João Ferreira a quem não se dá oportunidades, mas onde continuamos a dizer que o toureio a pé em Portugal está morto.
Fotos:D.R., IvánFandiño.net e Carlos Núñez.
Temos assistido nos últimos tempos a uma espécie de guerra entre portugueses e espanhóis para ver quem lidera no toureio.
Comecemos pelo toureio a cavalo:
Quanto a mim trata-se de um guerra sem pés nem cabeça, porque o toureio à portuguesa é diferente do rejoneio espanhol, mas como nós portugueses achamos sempre que somos os maiores em tudo entramos nestas guerras que em nada beneficiam a festa brava e apenas serve para fazer rir os anti-taurinos.
Se fôssemos um povo inteligente, aprenderíamos a desfrutar dos dois tipos de toureio, dos muitos e bons cavaleiros portugueses e dos mais destacados rejoneadores espanhóis com especial destaque para Pablo Hermoso de Mendoza, Diego Ventura, Andy Cartagena e Leonardo Hernández, e com isto a demonstrar que acima de tudo gostamos de toureio, seja ele à portuguesa ou à espanhola, em vez de assobiarmos os rejoneadores espanhóis que visitam Portugal como foi o caso de Diego Ventura (que até é português) e de Andy Cartagena que apesar de muitos aplausos, também ouviu assobios no passado dia 19 de Julho na praça de touros do Campo Pequeno.
Os espanhóis aprenderam a admirar e a respeitar nomes como João Moura, que revolucionou o toureio a cavalo há mais de 30 anos e mais recentemente passou a respeitar nomes como os de Rui Fernandes, João Moura Jr. e João Moura Caetano.
No toureio apeado, sem dúvida que os espanhóis dominam pois em Portugal e passados tantos anos Victor Mendes continua a ser o número 1, Pedrito de Portugal não toureia, infelizmente porque se o fizesse seria primeiríssima figura a nível mundial e depois existe Luís Vital “Procuna” e António João Ferreira a quem não se dá oportunidades, mas onde continuamos a dizer que o toureio a pé em Portugal está morto.
E eu pergunto:
-E o que fazem os empresários para voltar a colocar o toureio a pé no lugar que
merece?
-Porquê não montar mais carteís mistos?
E enquanto as coisas não mudarem resta-nos o consolo de podermos continuar a ver a arte de nomes como Morante de la Puebla, José Maria Manzanares, Sebastián Castella, “El Juli”, Iván Fandiño, David Mora, entre outros, enquanto infelizmente os nossos matadores e novilheiros de qualidade como por exemplo Tiago Santos, continuarão na sombra e (des)esperando que alguém volte a apostar neles.
E enquanto nós por cá continuamos a criticar tudo e todos, lá por fora (Espanha) continuarão a defender e a acarinhar os seus toureiros.
Rui Lavrador
-Porquê não montar mais carteís mistos?
E enquanto as coisas não mudarem resta-nos o consolo de podermos continuar a ver a arte de nomes como Morante de la Puebla, José Maria Manzanares, Sebastián Castella, “El Juli”, Iván Fandiño, David Mora, entre outros, enquanto infelizmente os nossos matadores e novilheiros de qualidade como por exemplo Tiago Santos, continuarão na sombra e (des)esperando que alguém volte a apostar neles.
E enquanto nós por cá continuamos a criticar tudo e todos, lá por fora (Espanha) continuarão a defender e a acarinhar os seus toureiros.
Rui Lavrador
Fotos:D.R., IvánFandiño.net e Carlos Núñez.
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