"A minha confirmação como figura de toureio vai decorrer com o tempo"
O blog de tauromaquia Quiebros e Chicuelinas, falou com o cavaleiro Pedro Salvador.
Uma entrevista de Bruno Alexandre Paparrola
Quiebros e Chicuelinas- Que balanço faz destes oito anos da sua alternativa como cavaleiro tauromáquico?
Pedro Salvador - Foram oito anos, a adquirir uma experiência mais profissional, pois como é sabido enquanto se é cavaleiro amador e praticante o grau de exigência não é tão elevado. Mas de qualquer das formas considero que foram positivos, pois os resultados estão a aparecer.
Q.C- O que o levou a tomar a decisão de ser cavaleiro tauromáquico?
P.S -O ser cavaleiro tauromáquico é o respeitar as nossas tradições e as nossas raízes. Esta foi sempre a minha forma de estar na vida. A minha decisão foi tomada depois de assistir a minha primeira corrida de toiros em 1984, e dez anos depois estreei-me em publico, com cavalos postos por mim, o que ainda hoje se mantem.
Q.C- Sente que são dadas as oportunidades necessárias aos toureiros “com menos nome”?
P.S - Eu penso que o publico tem de começar a eleger os toureiros que vão ver ás praças, só isso é que dará a oportunidade de tourear mais aqueles que têm valor, independentemente de terem mais ou menos nome. Porque aqueles que hoje têm nome antigamente também não o tinham.
Q.C- O Pedro foi considerado no ano de 2003, um dos grandes valores do panorama do toureio a cavalo em Portugal. Depois de alguns apoderamentos não muito bem-sucedidos, visto que esta temporada está a ser triunfal para si, está a ser a sua confirmação como figura do toureio?
P.S - Eu diria que hoje estou mais maduro, executo um toureio mais pensado, mas com a minha forma de tremendo empenho que coloco sempre em todas as praças onde atuo, isto aliado a um trabalho diário que é indispensável para manter a quadra no nível que eu quero, obtêm-se resultados como aqueles que estão a acontecer este ano. A confirmação como figura do toureiro só a vou considerar depois do decorrer do tempo, porém estou a trabalhar com muito afinco para que isso aconteça.
Q.C- Como é composta a sua quadra? E quais os cavalos chamados “craque” da sua quadra?
P.S - A minha quadra é composta por: (três cavalos de saída), que são o Talismã de Ferro Serrano, o Xelim de Ferro Ornellas e o Goya com Ferro Núncio;
- E por seis cavalos de bandarilhas, que são o Vila Verde com Ferro Peralta, o Visconde com Ferro Farto, o Solpinho com Ferro Anão, o Restolho com Ferro RW, o Hortelano com Ferro Domecq e o Gabarito com Ferro de José Silvestre.
Para falar em craques, obrigatoriamente terei de falar no Hortelano derivado á sua trajetória e a frieza e emoção que impõe nas sortes, mas o Solpinho, o Restolho e o Xelim são os meus triunfadores desta temporada, pois têm sido os grandes pilares das minhas atuações.
Q.C- Como define o seu toureio?
P.S- Penso que é um toureio ousado com um espírito lidador em que se salienta as entradas ao piton contrario que provocam emoção as lides. E claro sempre respeitando as regras da tauromaquia.
Q.C- Que expectativas tem para a corrida onde irá estar presente no próximo dia 4 de outubro em Vila Franca de Xira, onde irá ter como companheiros António Ribeiro Telles e João Salgueiro?
P.S- Estou confiante de que irá ser uma grande noite de toiros. O cartel está bem rematado, tenho a certeza que a corrida vai ter um grande ambiente á sua volta e oxalá que seja uma noite de êxito para todo o elenco.
Q.C – O Pedro foi dos cavaleiros que mais deu a cara na defesa pela Festa Brava, que mais é preciso fazer para defender esta Festa?
P.S - Sob o meu ponto de vista tem de haver uma união mais sólida entre todos os intervenientes da festa para que a nossa força seja mais consistente perante todos os anticorpos que dela não fazem parte. Se assim fosse seria mais fácil de demonstrar que somos uma família e que por ela lutamos. Gostaria de deixar um muito obrigado pela entrevista que me foi concedida e felicidades para o Vosso Blog.
FOTOS:DR.
Uma entrevista de Bruno Alexandre Paparrola
Quiebros e Chicuelinas- Que balanço faz destes oito anos da sua alternativa como cavaleiro tauromáquico?
Pedro Salvador - Foram oito anos, a adquirir uma experiência mais profissional, pois como é sabido enquanto se é cavaleiro amador e praticante o grau de exigência não é tão elevado. Mas de qualquer das formas considero que foram positivos, pois os resultados estão a aparecer.
Q.C- O que o levou a tomar a decisão de ser cavaleiro tauromáquico?
P.S -O ser cavaleiro tauromáquico é o respeitar as nossas tradições e as nossas raízes. Esta foi sempre a minha forma de estar na vida. A minha decisão foi tomada depois de assistir a minha primeira corrida de toiros em 1984, e dez anos depois estreei-me em publico, com cavalos postos por mim, o que ainda hoje se mantem.
Q.C- Sente que são dadas as oportunidades necessárias aos toureiros “com menos nome”?
P.S - Eu penso que o publico tem de começar a eleger os toureiros que vão ver ás praças, só isso é que dará a oportunidade de tourear mais aqueles que têm valor, independentemente de terem mais ou menos nome. Porque aqueles que hoje têm nome antigamente também não o tinham.
Q.C- O Pedro foi considerado no ano de 2003, um dos grandes valores do panorama do toureio a cavalo em Portugal. Depois de alguns apoderamentos não muito bem-sucedidos, visto que esta temporada está a ser triunfal para si, está a ser a sua confirmação como figura do toureio?
P.S - Eu diria que hoje estou mais maduro, executo um toureio mais pensado, mas com a minha forma de tremendo empenho que coloco sempre em todas as praças onde atuo, isto aliado a um trabalho diário que é indispensável para manter a quadra no nível que eu quero, obtêm-se resultados como aqueles que estão a acontecer este ano. A confirmação como figura do toureiro só a vou considerar depois do decorrer do tempo, porém estou a trabalhar com muito afinco para que isso aconteça.
Q.C- Como é composta a sua quadra? E quais os cavalos chamados “craque” da sua quadra?
P.S - A minha quadra é composta por: (três cavalos de saída), que são o Talismã de Ferro Serrano, o Xelim de Ferro Ornellas e o Goya com Ferro Núncio;
- E por seis cavalos de bandarilhas, que são o Vila Verde com Ferro Peralta, o Visconde com Ferro Farto, o Solpinho com Ferro Anão, o Restolho com Ferro RW, o Hortelano com Ferro Domecq e o Gabarito com Ferro de José Silvestre.
Para falar em craques, obrigatoriamente terei de falar no Hortelano derivado á sua trajetória e a frieza e emoção que impõe nas sortes, mas o Solpinho, o Restolho e o Xelim são os meus triunfadores desta temporada, pois têm sido os grandes pilares das minhas atuações.
Q.C- Como define o seu toureio?
P.S- Penso que é um toureio ousado com um espírito lidador em que se salienta as entradas ao piton contrario que provocam emoção as lides. E claro sempre respeitando as regras da tauromaquia.
Q.C- Que expectativas tem para a corrida onde irá estar presente no próximo dia 4 de outubro em Vila Franca de Xira, onde irá ter como companheiros António Ribeiro Telles e João Salgueiro?
P.S- Estou confiante de que irá ser uma grande noite de toiros. O cartel está bem rematado, tenho a certeza que a corrida vai ter um grande ambiente á sua volta e oxalá que seja uma noite de êxito para todo o elenco.
Q.C – O Pedro foi dos cavaleiros que mais deu a cara na defesa pela Festa Brava, que mais é preciso fazer para defender esta Festa?
P.S - Sob o meu ponto de vista tem de haver uma união mais sólida entre todos os intervenientes da festa para que a nossa força seja mais consistente perante todos os anticorpos que dela não fazem parte. Se assim fosse seria mais fácil de demonstrar que somos uma família e que por ela lutamos. Gostaria de deixar um muito obrigado pela entrevista que me foi concedida e felicidades para o Vosso Blog.
FOTOS:DR.
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